Hoje é um dia muito especial! A Mariazinha veio ao mundo para aumentar a minha lista de sobrinhos! Eu fiquei muito, mas muito feliz mesmo com a chegada dela! E tenho certeza que todo mundo em casa ficou feliz também. Mas sabe, tem uma coisa nessa história toda que me causou, além da felicidade, uma emoçãozinha um pouco diferente. E acho que isso não tem a ver apenas com a Maria, mas é uma coisa ligada a minha irmã. Assim, não vou dizer que ela nasceu para ser mãe, até mesmo porque ela não tem esse estereótipo. Mas a verdade é que a Angela é aquele tipo de pessoa que sempre amou criança! E toda criança amava ela de volta! E eu com certeza fui uma dessas crianças! Lembro-me de quando minha mãe ficou uns meses longe de casa, no Japão. Eu era bem novinho, e a Angela nem chegava a ser adulta ainda mas cuidava de mim e dizia que era minha mãezinha. E eu a chamava de mãezinha! E quando nasceu a filha da minha outra irmã, nossa... as vezes não dava para saber quem era mesmo a mãe da Natália! Mas sabe... Confesso que eu cometi uma grande injustiça. Certa vez, quando cresci e fiquei rebelde, disse para ela que ela não era minha mãezinha nem que eu queria ser filho dela. E pode parecer bobo, mas eu sei que ela ficou muito triste na época. E é exatamente sobre esse tipo de coisa que eu estou falando, esse tipo de coisa que só ela tem. E que agora finalmente vai poder por em prática com todo o amor e carinho com a sua própria filhinha, com a sua própria Mariazinha.