De uma criança
Posso dizer que fui uma criança muito feliz. Eu tinha um ursinho de pelúcia, uma cabeça maior que o boné, roubava a botina do meu pai e andava pela casa, me achava o maior policial do mundo, mas no fundo eu era mesmo um caipira... Mesmo assim Papai Noel sempre me trazia presentes e... o que era aquele macacão verde?!
Enfim, tive uma infância maravilhosa! O mundo parecia perfeito para mim, mas isso eu tenho que agradecer muito aos meus pais e meus irmãos que me protegeram da realidade do mundo. Eu era inocente, ingênuo, como qualquer outra criança.
Mas o problema é que as pessoas vão deixando de ser crianças e vão aprendendo como as coisas são de verdade. A ingenuidade vai sendo sufocada e aí a gente vira gente grande...
Hoje não tenho mais aquele ursinho de pelúcia, mas tenho meus amigos. Não tenho mais aquela metralhadora laranja, mas agora eu atiro palavras em busca de justiça. Não tenho mais aquela botina do meu pai para me sentir gente grande, mas agora eu tenho responsabilidades. Não tenho mais a roupinha de caipira mas continuo caipira. Papai Noel não vem mais me trazer presentes mas quero continuar sendo bonzinho durante o ano. Não tenho mais o boné vermelho, o macacão verde, nem a cara que tinha antigamente. Mudou muita coisa! Mas uma coisa não mudou: não sou mais uma criança ingênua, mas continuo uma ingênua criança.
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